
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
domingo, 5 de outubro de 2008
A RIVALIDADE: MARADONA
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Plotagem em vinil
(1m x 1m)
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No Futebol, rivalidade é tudo. A desconstrução do número 10 da camisa da Seleção da Argentina. Uma “homenagem” ao Craque Portenho, sem perder a oportunidade da provocação. Lo siento, mis hermanos, pero Maradona es el segundo. El primero es sólo uno. Y El Rey es nuestro.
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Versão originAL
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Plotagem em vinil
(1m x 1m)
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El segundo y Yo
O REI: PELÉ
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O gramado, as chuteiras e a bola reverenciam O Rei do Futebol, em uma instalação em 3D.
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Todas as jogadas de Pelé e todos seus gols são a síntese do Futebol percorrendo a memória em sua quarta dimensão.
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Pelé, O Rei que erigiu o Futebol à quarta dimensão.
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Versão originAL
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Instalação / gramado-chuteiras-bola
(3m x 4m)
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eu, ELE e ELA
A TORCIDA E O ÍDOLO: ZICO
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O ídolo da maior torcida do Mundo. O grito da torcida movimentando-se para dentro do Número 10 de sua camisa. O orgulho tremulando em forma de bandeira.
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Versão OriginAL
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Tecido Bordado
(3m x 3m)
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Olha que Bandeirão !!!
O DRIBLE: GARRINCHA
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A magia do drible. O drible atingindo o limite impossível das pernas tortas.
.As curvaturas em paradoxo com o equilíbrio. O improviso. A surpresa. Queremos ver o gol, mas com o drible é muito mais gostoso.
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Com preliminares é sempre mais gostoso...
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Versão originAL
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Plotagem em vinil (1m x 1m)
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na camisa do "Professor", o RG da POESIA: 903514
A TÁTICA: FUTEBOL
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A escalação, o esquema tático, a estratégia. A preleção em 2D que busca extrair dos jogadores a motivação para que realizem o movimento em 3D. As letras sob a forma de funções que descrevem o dinamismo dentro de um campo de futebol. Assim como no futebol, as táticas fazem parte de nossa vida, nas expectativas e preparações para realizarmos os nossos sonhos.


A escalação, o esquema tático, a estratégia. A preleção em 2D que busca extrair dos jogadores a motivação para que realizem o movimento em 3D. As letras sob a forma de funções que descrevem o dinamismo dentro de um campo de futebol. Assim como no futebol, as táticas fazem parte de nossa vida, nas expectativas e preparações para realizarmos os nossos sonhos.
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Versão originAL
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Instalação / Painel
6m x 3m
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com o "ALrtista", o "técnico", o "Professor"
Museu Nacional da República
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Antes de mostrar as minhas obras da Série Futebol em Movimento, apresento algumas fotos do belíssimo Museu Nacional da República, em Brasília, que leva o nome de Honestino Guimarães, estudante brasileiro, nascido em Itaberaí, Goiás, no dia 28 de março de 1947 e desaparecido desde o dia 10 de outubro de 1973, quando foi preso no Rio de Janeiro.
Antes de mostrar as minhas obras da Série Futebol em Movimento, apresento algumas fotos do belíssimo Museu Nacional da República, em Brasília, que leva o nome de Honestino Guimarães, estudante brasileiro, nascido em Itaberaí, Goiás, no dia 28 de março de 1947 e desaparecido desde o dia 10 de outubro de 1973, quando foi preso no Rio de Janeiro.
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Com a assinatura inconfundível do Poeta Visual do Concreto,
Oscar Niemeyer
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Na rampa do Museu Nacional da República
(legenda desnecessária...)
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O turquinho caçulinha e a elegatérrima D. Mamãe Antônia
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Série: Futebol em Movimento / AL-Chaer
Poesia Visual
Série: Futebol em Movimento
AL-Chaer
Ementa
Série: Futebol em Movimento
AL-Chaer
Ementa
O eixo da obra Futebol em Movimento é a paixão pelo Futebol.
Vários poemas visuais constantes deste conjunto foram submetidos à apreciação do curador Wagner Barja e cinco foram selecionados para a mostra OBRANOME II, que ficou em exposição no Museu Nacional da República, de 4 a 28 de setembro, fazendo parte dos eventos da I Bienal Internacional de Poesia de Brasília.
Cinco poemas visuais compõem o movimento desta paixão descrevendo os elementos fundamentais, a saber: a tática, o drible, a torcida e o ídolo, o Rei e a rivalidade.
A seguir uma breve apresentação do significado de cada um dos Poemas Visuais, que – na linha do Letrismo – buscam representar a palavra ideogramatizada.
- A TÁTICA: FUTEBOL
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A escalação, o esquema tático, a estratégia. A preleção em 2D que busca extrair dos jogadores a motivação para que realizem o movimento em 3D. As letras sob a forma de funções que descrevem o dinamismo dentro de um campo de futebol. Assim como no futebol, as táticas fazem parte de nossa vida, nas expectativas e preparações para realizarmos os nossos sonhos.
- O DRIBLE: GARRINCHA
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- O DRIBLE: GARRINCHA
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A magia do drible. O drible atingindo o limite impossível das pernas tortas.
As curvaturas em paradoxo com o equilíbrio. O improviso. A surpresa. Queremos ver o gol, mas com o drible é muito mais gostoso. Com preliminares é sempre mais gostoso...
- A TORCIDA E O ÍDOLO: ZICO
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As curvaturas em paradoxo com o equilíbrio. O improviso. A surpresa. Queremos ver o gol, mas com o drible é muito mais gostoso. Com preliminares é sempre mais gostoso...
- A TORCIDA E O ÍDOLO: ZICO
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O ídolo da maior torcida do Mundo. O grito da torcida movimentando-se para dentro do Número 10 de sua camisa. O orgulho tremulando em forma de bandeira.
- O REI: PELÉ
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- O REI: PELÉ
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Não há como não citar o Rei Pelé, quando o assunto é Futebol. O gramado, as chuteiras e a bola reverenciam O Rei do Futebol, em uma instalação em 3D. Todas as jogadas de Pelé e todos seus gols são a síntese do Futebol percorrendo a memória em sua quarta dimensão. Pelé, O Rei que erigiu o Futebol à quarta dimensão.
- A RIVALIDADE: MARADONA
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- A RIVALIDADE: MARADONA
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No Futebol, rivalidade é tudo. A desconstrução do número 10 da camisa da Seleção da Argentina. Uma “homenagem” ao Craque Portenho, sem perder a oportunidade da provocação. Lo siento, mis hermanos, pero Maradona es el segundo. El primero es sólo uno. El Rey es nuestro.
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(nas postagens acima, apresento cada um destes poemas visuais na sua forma originAL e a maneira como foram expostos na Mostra de Poesia Visual, OBRANOME II)
Um pouco sobre Poesia Visual
Para começar, a Poesia Visual divide o “leitor” em duas categorias: os que a apreciam como mais uma forma de manifestação da arte e os que (apreciando ou não) discordam do termo “poesia” utilizado para classificar esta manifestação artística.
Ainda há muita resistência para com a Poesia Visual. Uma resistência até que compreendida, principalmente em meados do século passado, pois a Poesia Visual foi considerada um movimento de vanguarda. Toda vanguarda incomoda. As vanguardas têm uma conotação de ruptura e, as rupturas perturbam a ordem natural dos acontecimentos. No entanto, se voltarmos ao tempo das cavernas, notaremos que as pinturas rupestres já davam uma pista de que o Homem necessitava de símbolos e signos como mais uma forma de se comunicar. Ali se manifestava a essência e, na minha opinião, a gênese da Poesia Visual.
A expressão “Poesia Visual” se espalhou mundialmente, no século passado. Atualmente, alguns estudiosos preferem chamá-la de Poesia Inter-semiótica, o que – conceitualmente – é um termo mais abrangente para representar esta forma de expressão. Contudo, a denominação Poesia Visual “pegou” e quanto a isto não há nada o que fazer.
Vejo que o cerne da resistência sobre esta manifestação da Poética está no equívoco que cometemos ao falar do que seja Poesia e do que seja Poema. Acontece que confundimos Poesia com Poema. Se formos buscar uma definição simples, fico com: Poesia é o gênero de composição poética e Poema é a obra deste gênero. Estamos acostumados com o Poema na forma de texto. A palavra como elemento por onde o Poema se forma para dar vazão à Poesia. Lembremos Platão, quando se preocupou em separar as obras literárias em três gêneros: a tragédia e a comédia (no teatro), a poesia lírica e a poesia épica. A Poesia Visual seria, portanto, mais um gênero da Poesia.
Convido-o, leitor, a atravessar a linha do tempo, sem nos preocupar com a cronologia: saltemos para o início do Século XX, com os caligramas de Apollinaire; retornemos ao final do Século XIX, com Mallarmé e sua profusão mesclando simbolismo e dadaísmo, especialmente no clássico Um coup de dês jamais n’abolira Le hasard; voltemos ao Século XX, com os estudos de Ezra Pound, o surgimento do Movimento Concretista (tendo o Brasil como um dos expoentes nesta linha, ao ponto de criar a denominação Poema Concreto, mundialmente adotada); ainda no Século XX, lembremos o Letrismo, na Europa de 1940; e o que dizer da Arte Pop, que colocou tudo junto?
Poderíamos explorar mais eventos nos últimos cem, duzentos anos, para dar exemplos de toda a efervescência dos movimentos artísticos e literários, mas os citados acima já bastam como referência para chegarmos à atualidade, com todo o avanço tecnológico, que coloca à disposição do Homem ferramentas de hiper-texto, onde texto, imagem, sons e movimento podem ser manipulados (no sentido “faber” da palavra) com extrema facilidade. Para concluir esta linha de raciocínio, o que – numa época – foi vanguarda, hoje é conseqüência natural da História da Poesia. Entendo que a Poesia Visual deve ser compreendida como mais um gênero, sem tomar espaço de nenhum outro.
A Poesia Visual parece muito com Artes Plásticas? Parece, sim. Utiliza dos recursos das instalações? Utiliza, sim. É Poeta? Ou é Artista Plástico? Quando se reduz (no sentido de síntese) ao objeto em si, parece escultura? Parece. E quando se utiliza da animação? Da imagem em movimento? Estaria mais próxima do cinema? O Poema Visual exagera no hermétismo? Carece de significação? Cadê o diálogo com o “leitor”? São indagações pertinentes, sim. Eu também as faço para mim mesmo. Mas este questionamento deve ser feito com “abertura” rumo a compreensão e não com má vontade, apenas com a pré-disposição ou – até – um preconceito para com a Poesia Visual.
Na minha produção de Poesia Visual, nos últimos 3 anos, tenho me limitado à “palavra ideogramatizada”, que – descobri - está no manifesto do “Letrismo”, de modo a não me afastar da palavra. E, analisando a minha trajetória e as experimentações e influências, a palavra ainda é o meu símbolo preferido. Daí eu ainda não ter passado ao objeto em si, ao objeto pelo objeto, simplesmente. Daí eu não ter – ainda – experimentado o poema visual que se parece, apenas, como uma escultura. Daí eu não partir para o poema visual que se parece, apenas, com uma tela de pintura e/ou colagem. Mas tudo é uma questão de opção. Só o tempo dirá se minha Poesia Visual trilhará outras vertentes, que não sejam o que chamo de “ode à palavra”, explorando os caracteres que a formam.
Mas, ficar querendo impedir essa interseção, acho que não tem sentido. E, salientando mais uma vez, o que foi vanguarda em meados do Século XX, atualmente não tem mais esta conotação. A questão das rupturas é uma discussão que ficou no passado, entre os oponentes da época. Atualmente, todos somos sobreviventes e ninguém perdeu a guerra, nem houve vencedores.
Há espaço para a Poesia no Poema-Texto. Há espaço para a Poesia no Poema Visual. São dois espaços distintos, que demandam leituras distintas. Um não sobrepuja o outro. E vice-versa. E, por falar em vice, não há “segundo lugar”. Há o lugar de cada um.
Ainda há muita resistência para com a Poesia Visual. Uma resistência até que compreendida, principalmente em meados do século passado, pois a Poesia Visual foi considerada um movimento de vanguarda. Toda vanguarda incomoda. As vanguardas têm uma conotação de ruptura e, as rupturas perturbam a ordem natural dos acontecimentos. No entanto, se voltarmos ao tempo das cavernas, notaremos que as pinturas rupestres já davam uma pista de que o Homem necessitava de símbolos e signos como mais uma forma de se comunicar. Ali se manifestava a essência e, na minha opinião, a gênese da Poesia Visual.
A expressão “Poesia Visual” se espalhou mundialmente, no século passado. Atualmente, alguns estudiosos preferem chamá-la de Poesia Inter-semiótica, o que – conceitualmente – é um termo mais abrangente para representar esta forma de expressão. Contudo, a denominação Poesia Visual “pegou” e quanto a isto não há nada o que fazer.
Vejo que o cerne da resistência sobre esta manifestação da Poética está no equívoco que cometemos ao falar do que seja Poesia e do que seja Poema. Acontece que confundimos Poesia com Poema. Se formos buscar uma definição simples, fico com: Poesia é o gênero de composição poética e Poema é a obra deste gênero. Estamos acostumados com o Poema na forma de texto. A palavra como elemento por onde o Poema se forma para dar vazão à Poesia. Lembremos Platão, quando se preocupou em separar as obras literárias em três gêneros: a tragédia e a comédia (no teatro), a poesia lírica e a poesia épica. A Poesia Visual seria, portanto, mais um gênero da Poesia.
Convido-o, leitor, a atravessar a linha do tempo, sem nos preocupar com a cronologia: saltemos para o início do Século XX, com os caligramas de Apollinaire; retornemos ao final do Século XIX, com Mallarmé e sua profusão mesclando simbolismo e dadaísmo, especialmente no clássico Um coup de dês jamais n’abolira Le hasard; voltemos ao Século XX, com os estudos de Ezra Pound, o surgimento do Movimento Concretista (tendo o Brasil como um dos expoentes nesta linha, ao ponto de criar a denominação Poema Concreto, mundialmente adotada); ainda no Século XX, lembremos o Letrismo, na Europa de 1940; e o que dizer da Arte Pop, que colocou tudo junto?
Poderíamos explorar mais eventos nos últimos cem, duzentos anos, para dar exemplos de toda a efervescência dos movimentos artísticos e literários, mas os citados acima já bastam como referência para chegarmos à atualidade, com todo o avanço tecnológico, que coloca à disposição do Homem ferramentas de hiper-texto, onde texto, imagem, sons e movimento podem ser manipulados (no sentido “faber” da palavra) com extrema facilidade. Para concluir esta linha de raciocínio, o que – numa época – foi vanguarda, hoje é conseqüência natural da História da Poesia. Entendo que a Poesia Visual deve ser compreendida como mais um gênero, sem tomar espaço de nenhum outro.
A Poesia Visual parece muito com Artes Plásticas? Parece, sim. Utiliza dos recursos das instalações? Utiliza, sim. É Poeta? Ou é Artista Plástico? Quando se reduz (no sentido de síntese) ao objeto em si, parece escultura? Parece. E quando se utiliza da animação? Da imagem em movimento? Estaria mais próxima do cinema? O Poema Visual exagera no hermétismo? Carece de significação? Cadê o diálogo com o “leitor”? São indagações pertinentes, sim. Eu também as faço para mim mesmo. Mas este questionamento deve ser feito com “abertura” rumo a compreensão e não com má vontade, apenas com a pré-disposição ou – até – um preconceito para com a Poesia Visual.
Na minha produção de Poesia Visual, nos últimos 3 anos, tenho me limitado à “palavra ideogramatizada”, que – descobri - está no manifesto do “Letrismo”, de modo a não me afastar da palavra. E, analisando a minha trajetória e as experimentações e influências, a palavra ainda é o meu símbolo preferido. Daí eu ainda não ter passado ao objeto em si, ao objeto pelo objeto, simplesmente. Daí eu não ter – ainda – experimentado o poema visual que se parece, apenas, como uma escultura. Daí eu não partir para o poema visual que se parece, apenas, com uma tela de pintura e/ou colagem. Mas tudo é uma questão de opção. Só o tempo dirá se minha Poesia Visual trilhará outras vertentes, que não sejam o que chamo de “ode à palavra”, explorando os caracteres que a formam.
Mas, ficar querendo impedir essa interseção, acho que não tem sentido. E, salientando mais uma vez, o que foi vanguarda em meados do Século XX, atualmente não tem mais esta conotação. A questão das rupturas é uma discussão que ficou no passado, entre os oponentes da época. Atualmente, todos somos sobreviventes e ninguém perdeu a guerra, nem houve vencedores.
Há espaço para a Poesia no Poema-Texto. Há espaço para a Poesia no Poema Visual. São dois espaços distintos, que demandam leituras distintas. Um não sobrepuja o outro. E vice-versa. E, por falar em vice, não há “segundo lugar”. Há o lugar de cada um.
I BIP de Brasília / Mostra de Poesia Visual
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Aconteceu em Brasília, de 3 a 7 de setembro de 2008, a I Bienal Internacional de Poesia.
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A I BIP de Brasília foi um evento gigantesco. Participaram poetas de todas as regiões do Brasil e do exterior, grande parte da América Latina, mas também vieram poetas de Portugal, Espanha, em função do apoio das Embaixadas destes países e, especialmente sobre os espanhóis, o Instituto Cervantes promoveu uma seção especial com renomados nomes da poesia espanhola.
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Onde a poesia se manfesta, teve lugar na I BIP: teatro, cinema, música, oficinas, aulas magnas, Simpósio de Crítica de Poesia na Unb, apresentação de poesia (leitura e/ou declamação), feira do livro, lançamento coletivo de livros, mostra de Poesia Visual...
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...para ter uma idéia sobre o que foi a I BIP de Brasília, o "site" oficial está no link:
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http://www.bienaldepoesia.unb.br/
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Fazendo parte da I BIP de Brasília, foi inaugurada dia 4 de setembro, permanecendo aberta à visitação pública até o dia 28, a Mostra de Poesia Visual, denominada OBRANOME II.
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Transcrevo, a seguir, material de divulgação desta Mostra, preparado pela repórter Kakau Teixeira, da SEC/DF, que resume bem o que foi esta exposição.
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***
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OBRANOME II multiplica palavras a olho nu
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Setembro 1, 2008 de Bip Brasília News
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Trinta e cinco artistas, entre poetas, artistas plásticos, designers e acadêmicos reúnem-se em torno da palavra, e também da sua ausência, na exposição de poesia visual OBRANOME II, que integra a I Bienal Internacional de Poesia de Brasília e homenageia o poeta visual e gráfico Wlademir Dias-Pino. A abertura será no dia 4 próximo, às 20h, e a mostra permanece aberta à visitação até 28 de setembro, no Museu Nacional do Conjunto Cultural da República.
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OBRANOME é um desdobramento da exposição inaugurada em 2003, na Caixa Cultural de Brasília, pelo curador, artista plástico e diretor do Museu Nacional de Brasília, Wagner Barja.
.Nesta segunda edição, a mostra traz a Brasília obras de poetas de renome internacional, como os espanhóis Juan Arcon e Julio Plaza e os brasileiros Augusto de Campos e Wlademir Dias-Pino. Traz também artistas alinhados com as ações culturais mais recentes no Brasil e alguns que atuam especificamente em Brasília.
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Segundo Barja, o instrumento de uso comum entre os expositores é uma afiada faca que corta o corpo da poesia. Assim nascem o poema-objeto, o poema-óptico, a escrita ideogramática, as experiências do Surrealismo, do Dadaísmo e da Pop Art, numa incansável e incessante multiplicação da aplicação da palavra e dos meios pelos quais ela pode ser expressa.
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O curador explica ainda que cada uma dessas obras e nomes, “sem os quais não seríamos contemporâneos”, ora são segmentos da poesia ora das artes visuais, multiplicando-se em confluências as mais insuspeitas. “As palavras foram para o espaço, seja bidimensional, tridimensional, digital, eletrônico, a laser, em fotogramas, ou simplesmente na folha de papel”, enfatiza o curador, que acredita no poder de atração que OBRANOME II terá sobre estudantes e professores que estão lidando com a poesia.
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De origem secular, partindo da poesia de Mallarmé, da vanguarda européia e da quebra de fronteiras com Marcel Duchamp, a poesia visual teve no Brasil nomes inaugurais, especialmente dentro do movimento da Poesia Concreta, com os irmãos Augusto e Haroldo de Campos, Dias-Pino, e Rogério Duarte. Para discutir sobre a poesia visual hoje e difundir os artistas e suas obras, OBRANOME II inclui a realização uma mesa redonda, no Auditório 2 do Museu, às 16h do dia 5/9.
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Participam do debate aberto ao público os artistas Alberto Saraiva, Al-Chaer, Armando Queiroz, Marcelo Sahea, Neuton Chagas, Rogério Câmara, Xico Chaves e Wagner Barja.
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São expositores Wlademir Dias-Pino (artista homenageado da 1ª Bienal Internacional de Poesia), Adriana Cascaes, Al-Chaer (Alberto Vilela Chaer), Alberto Saraiva, André Santangelo, André Ventorim, Antonio Miranda, Armando Queiroz, Bené Fonteles, Elyezer Szturm, Francisco Kaq, Gê Orthof, Juan Alcon, Karina e Silva Dias, Marcelo Sahea, Milton Marques, Nanche Las-Casas, Neuton Chagas, Resa, Rodrigo Paglieri, Rogério Câmara, Roland Campos, Rubens Jardim, Silvio Zamboni, Suely Farhi, TT Catalão, Luís Turiba, Xico Chaves, Gustavo Magalhães, Polyanna Morgana e Sabrina Lopes do grupo Entreaberto.
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(Colaborou a repórter Kakau Teixeira, da SEC/DF).
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OBRANOME II - Exposição de 35 artistas visuais, no 1º andar do Museu Nacional. Abertura 4/9, às 20h. Visitação: 5 a 28 de setembro, terça a domingo, das 9h às 18h30. Mais informações com Wagner Barja (9618-8871; 3274-0734). Produção OBRANOME II: Márcia Oliveira (3325-6135). Contatos para agendamentos de visitas guiadas pelos telefones 3325-6410; 3325-5520.
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AL-Braços
AL-Chaer
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pêésse: nas próximas acima, apresento as obras de minha AL-toria, que foram selecionadas para a OBRANOME II...
Aconteceu em Brasília, de 3 a 7 de setembro de 2008, a I Bienal Internacional de Poesia.
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A I BIP de Brasília foi um evento gigantesco. Participaram poetas de todas as regiões do Brasil e do exterior, grande parte da América Latina, mas também vieram poetas de Portugal, Espanha, em função do apoio das Embaixadas destes países e, especialmente sobre os espanhóis, o Instituto Cervantes promoveu uma seção especial com renomados nomes da poesia espanhola.
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Onde a poesia se manfesta, teve lugar na I BIP: teatro, cinema, música, oficinas, aulas magnas, Simpósio de Crítica de Poesia na Unb, apresentação de poesia (leitura e/ou declamação), feira do livro, lançamento coletivo de livros, mostra de Poesia Visual...
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...para ter uma idéia sobre o que foi a I BIP de Brasília, o "site" oficial está no link:
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http://www.bienaldepoesia.unb.br/
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Fazendo parte da I BIP de Brasília, foi inaugurada dia 4 de setembro, permanecendo aberta à visitação pública até o dia 28, a Mostra de Poesia Visual, denominada OBRANOME II.
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Transcrevo, a seguir, material de divulgação desta Mostra, preparado pela repórter Kakau Teixeira, da SEC/DF, que resume bem o que foi esta exposição.
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OBRANOME II multiplica palavras a olho nu
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Setembro 1, 2008 de Bip Brasília News
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Trinta e cinco artistas, entre poetas, artistas plásticos, designers e acadêmicos reúnem-se em torno da palavra, e também da sua ausência, na exposição de poesia visual OBRANOME II, que integra a I Bienal Internacional de Poesia de Brasília e homenageia o poeta visual e gráfico Wlademir Dias-Pino. A abertura será no dia 4 próximo, às 20h, e a mostra permanece aberta à visitação até 28 de setembro, no Museu Nacional do Conjunto Cultural da República.
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OBRANOME é um desdobramento da exposição inaugurada em 2003, na Caixa Cultural de Brasília, pelo curador, artista plástico e diretor do Museu Nacional de Brasília, Wagner Barja.
.Nesta segunda edição, a mostra traz a Brasília obras de poetas de renome internacional, como os espanhóis Juan Arcon e Julio Plaza e os brasileiros Augusto de Campos e Wlademir Dias-Pino. Traz também artistas alinhados com as ações culturais mais recentes no Brasil e alguns que atuam especificamente em Brasília.
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Segundo Barja, o instrumento de uso comum entre os expositores é uma afiada faca que corta o corpo da poesia. Assim nascem o poema-objeto, o poema-óptico, a escrita ideogramática, as experiências do Surrealismo, do Dadaísmo e da Pop Art, numa incansável e incessante multiplicação da aplicação da palavra e dos meios pelos quais ela pode ser expressa.
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O curador explica ainda que cada uma dessas obras e nomes, “sem os quais não seríamos contemporâneos”, ora são segmentos da poesia ora das artes visuais, multiplicando-se em confluências as mais insuspeitas. “As palavras foram para o espaço, seja bidimensional, tridimensional, digital, eletrônico, a laser, em fotogramas, ou simplesmente na folha de papel”, enfatiza o curador, que acredita no poder de atração que OBRANOME II terá sobre estudantes e professores que estão lidando com a poesia.
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De origem secular, partindo da poesia de Mallarmé, da vanguarda européia e da quebra de fronteiras com Marcel Duchamp, a poesia visual teve no Brasil nomes inaugurais, especialmente dentro do movimento da Poesia Concreta, com os irmãos Augusto e Haroldo de Campos, Dias-Pino, e Rogério Duarte. Para discutir sobre a poesia visual hoje e difundir os artistas e suas obras, OBRANOME II inclui a realização uma mesa redonda, no Auditório 2 do Museu, às 16h do dia 5/9.
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Participam do debate aberto ao público os artistas Alberto Saraiva, Al-Chaer, Armando Queiroz, Marcelo Sahea, Neuton Chagas, Rogério Câmara, Xico Chaves e Wagner Barja.
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São expositores Wlademir Dias-Pino (artista homenageado da 1ª Bienal Internacional de Poesia), Adriana Cascaes, Al-Chaer (Alberto Vilela Chaer), Alberto Saraiva, André Santangelo, André Ventorim, Antonio Miranda, Armando Queiroz, Bené Fonteles, Elyezer Szturm, Francisco Kaq, Gê Orthof, Juan Alcon, Karina e Silva Dias, Marcelo Sahea, Milton Marques, Nanche Las-Casas, Neuton Chagas, Resa, Rodrigo Paglieri, Rogério Câmara, Roland Campos, Rubens Jardim, Silvio Zamboni, Suely Farhi, TT Catalão, Luís Turiba, Xico Chaves, Gustavo Magalhães, Polyanna Morgana e Sabrina Lopes do grupo Entreaberto.
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(Colaborou a repórter Kakau Teixeira, da SEC/DF).
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OBRANOME II - Exposição de 35 artistas visuais, no 1º andar do Museu Nacional. Abertura 4/9, às 20h. Visitação: 5 a 28 de setembro, terça a domingo, das 9h às 18h30. Mais informações com Wagner Barja (9618-8871; 3274-0734). Produção OBRANOME II: Márcia Oliveira (3325-6135). Contatos para agendamentos de visitas guiadas pelos telefones 3325-6410; 3325-5520.
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AL-Braços
AL-Chaer
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pêésse: nas próximas acima, apresento as obras de minha AL-toria, que foram selecionadas para a OBRANOME II...
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