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Aconteceu em Brasília, de 3 a 7 de setembro de 2008, a I Bienal Internacional de Poesia.
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A I BIP de Brasília foi um evento gigantesco. Participaram poetas de todas as regiões do Brasil e do exterior, grande parte da América Latina, mas também vieram poetas de Portugal, Espanha, em função do apoio das Embaixadas destes países e, especialmente sobre os espanhóis, o Instituto Cervantes promoveu uma seção especial com renomados nomes da poesia espanhola.
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Onde a poesia se manfesta, teve lugar na I BIP: teatro, cinema, música, oficinas, aulas magnas, Simpósio de Crítica de Poesia na Unb, apresentação de poesia (leitura e/ou declamação), feira do livro, lançamento coletivo de livros, mostra de Poesia Visual...
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...para ter uma idéia sobre o que foi a I BIP de Brasília, o "site" oficial está no link:
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http://www.bienaldepoesia.unb.br/
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Fazendo parte da I BIP de Brasília, foi inaugurada dia 4 de setembro, permanecendo aberta à visitação pública até o dia 28, a Mostra de Poesia Visual, denominada OBRANOME II.
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Transcrevo, a seguir, material de divulgação desta Mostra, preparado pela repórter Kakau Teixeira, da SEC/DF, que resume bem o que foi esta exposição.
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OBRANOME II multiplica palavras a olho nu
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Setembro 1, 2008 de Bip Brasília News
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Trinta e cinco artistas, entre poetas, artistas plásticos, designers e acadêmicos reúnem-se em torno da palavra, e também da sua ausência, na exposição de poesia visual OBRANOME II, que integra a I Bienal Internacional de Poesia de Brasília e homenageia o poeta visual e gráfico Wlademir Dias-Pino. A abertura será no dia 4 próximo, às 20h, e a mostra permanece aberta à visitação até 28 de setembro, no Museu Nacional do Conjunto Cultural da República.
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OBRANOME é um desdobramento da exposição inaugurada em 2003, na Caixa Cultural de Brasília, pelo curador, artista plástico e diretor do Museu Nacional de Brasília, Wagner Barja.
.Nesta segunda edição, a mostra traz a Brasília obras de poetas de renome internacional, como os espanhóis Juan Arcon e Julio Plaza e os brasileiros Augusto de Campos e Wlademir Dias-Pino. Traz também artistas alinhados com as ações culturais mais recentes no Brasil e alguns que atuam especificamente em Brasília.
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Segundo Barja, o instrumento de uso comum entre os expositores é uma afiada faca que corta o corpo da poesia. Assim nascem o poema-objeto, o poema-óptico, a escrita ideogramática, as experiências do Surrealismo, do Dadaísmo e da Pop Art, numa incansável e incessante multiplicação da aplicação da palavra e dos meios pelos quais ela pode ser expressa.
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O curador explica ainda que cada uma dessas obras e nomes, “sem os quais não seríamos contemporâneos”, ora são segmentos da poesia ora das artes visuais, multiplicando-se em confluências as mais insuspeitas. “As palavras foram para o espaço, seja bidimensional, tridimensional, digital, eletrônico, a laser, em fotogramas, ou simplesmente na folha de papel”, enfatiza o curador, que acredita no poder de atração que OBRANOME II terá sobre estudantes e professores que estão lidando com a poesia.
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De origem secular, partindo da poesia de Mallarmé, da vanguarda européia e da quebra de fronteiras com Marcel Duchamp, a poesia visual teve no Brasil nomes inaugurais, especialmente dentro do movimento da Poesia Concreta, com os irmãos Augusto e Haroldo de Campos, Dias-Pino, e Rogério Duarte. Para discutir sobre a poesia visual hoje e difundir os artistas e suas obras, OBRANOME II inclui a realização uma mesa redonda, no Auditório 2 do Museu, às 16h do dia 5/9.
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Participam do debate aberto ao público os artistas Alberto Saraiva, Al-Chaer, Armando Queiroz, Marcelo Sahea, Neuton Chagas, Rogério Câmara, Xico Chaves e Wagner Barja.
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São expositores Wlademir Dias-Pino (artista homenageado da 1ª Bienal Internacional de Poesia), Adriana Cascaes, Al-Chaer (Alberto Vilela Chaer), Alberto Saraiva, André Santangelo, André Ventorim, Antonio Miranda, Armando Queiroz, Bené Fonteles, Elyezer Szturm, Francisco Kaq, Gê Orthof, Juan Alcon, Karina e Silva Dias, Marcelo Sahea, Milton Marques, Nanche Las-Casas, Neuton Chagas, Resa, Rodrigo Paglieri, Rogério Câmara, Roland Campos, Rubens Jardim, Silvio Zamboni, Suely Farhi, TT Catalão, Luís Turiba, Xico Chaves, Gustavo Magalhães, Polyanna Morgana e Sabrina Lopes do grupo Entreaberto.
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(Colaborou a repórter Kakau Teixeira, da SEC/DF).
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OBRANOME II - Exposição de 35 artistas visuais, no 1º andar do Museu Nacional. Abertura 4/9, às 20h. Visitação: 5 a 28 de setembro, terça a domingo, das 9h às 18h30. Mais informações com Wagner Barja (9618-8871; 3274-0734). Produção OBRANOME II: Márcia Oliveira (3325-6135). Contatos para agendamentos de visitas guiadas pelos telefones 3325-6410; 3325-5520.
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AL-Braços
AL-Chaer
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pêésse: nas próximas acima, apresento as obras de minha AL-toria, que foram selecionadas para a OBRANOME II...
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